Às vezes saímos nessa de se acorrentar na pessoa mais próxima, ser só uma pedra para levá-la para o fundo do mar. Eu não quero mais ser pedra. Eu não quero mais ser alguém que espera e se doa inteiramente. Eu não quero um cara caído aos meus pés. Mas eu quero alguém que fique sem ar a me ver, sinta as borboletas voando na barriga quando eu chegue e sinta falta do meu perfume. Não quero mais um cara que dure só uma noite, mas que dure o suficiente pra que eu aprenda coisas novas. Para que eu aprenda e que no futuro num outro relacionamento eu possa ser melhor. Mas eu sei aprendi com uma amiga que: Os homens não devem saber nunca o quanto estamos na sua mão, mas será que se eles souberem não vão ficar felizes e vão se doar mais? Não sei. Acho que pra isso não tem receita. O que eu quero? Ah eu quero muita coisa... Eu quero terminar de plantar minhas flores pra que as borboletas do Quintana venham até mim. Mas eu também quero ser borboleta pra ir ao jardim dele. Eu não quero ser namorada. Quero mesmo é ser amiga em primeiro lugar, quero ser conselheira, talvez um pouco Márcia Goldsmith, do tipo mexeu com você, mexeu comigo. Eu quero estar do lado dele quando ele não souber se compra pizza de calabresa ou marguerita. Eu quero estar do lado dele quando ele não souber se continua em frente ou muda a vida totalmente. Eu não quero uma pessoa q não saiba dividir a vida, eu não quero ninguém egoísta, de egoísta já basta eu que está se curando disso, espero. Eu quero alguém que goste de mim do jeito que sou. Assim desordeira, chata com TPM,que não sabe jogar Master ou War sem ser competitiva e que tem um pijama ridículo pros dias de frio. Eu não quero alguém que escolha a sua mulher pela opinião dos amigos. Eu quero alguém que ouça Beatles comigo e pense “Ela era tudo que eu queria”.

Camila B.